sábado, 3 de novembro de 2012

O Amor Nunca Morre - Capítulo 01


Fanfic O Amor Nunca Morre - Capítulo 01



27 de Janeiro, 2010.                                                                      Bradford - London/14:00 da tarde.
Você P.O.V  

Hoje mais um dia. Já era hora d'eu ir á casa da dona Marie. Ela era uma velhinha com seus 40 anos, boa aparência, sempre animada, e sempre fazendo coisas de jovens, que acredito que um idoso na idade dela não faria. Sou brasileira, tenho 17 anos, há dois anos e meio, moro aqui sozinha. Não sei sobre minha mãe, Kelly minha antiga babá, sempre me fala que eu a perdi ainda muito nova. Meu pai mora no Canadá, desde dos meus 10 anos. Ele nunca ligou pra mim, principalmente, desde que se mudou. Assim, com meus 15 anos ganhei uma bolsa pra vim estudar aqui e morar também, tudo isso há dois anos e meio, Kelly sempre foi uma mãe pra mim, cuidou de mim, então ela apoiou eu vim para cá. Ela sempre me ajudou, diferente do meu pai.  Mas, ou seja desde dos meus praticamente 15 anos moro aqui em Londres sozinha. E logo de cara, conheci a dona Marie, que é minha vizinha, nos tornamos grandes amigas, a considero como uma mãe para mim. Ela é bem fechada, mas é sábia. Sempre que preciso de um conselho ou de ajuda, vou correndo falar com ela. Sempre a pergunto, sobre sua história, passado, filhos, tudo. Mas ela sempre diz a mesma coisa "Querida, isso não é importante, viva o presente". Então, desde então, ela sempre me chama, ou me fala pra sempre eu ir a casa dela ás 14:00 da tarde. Que é agora... são sempre as mesmas tardes, ela me contando coisas, ou histórias que ela presenciou de seus parentes próximos. Hoje era sábado, dia que eu ficava em casa sem nada pra fazer... estava esperando dona Marie chegar da sua aula de Yoga, para eu ir em sua casa. Estou há 15 minutos plantada aqui na janela e nada. Até que escuto alguns barulhos vindo do portão de trás de sua casa. Desci as escadas correndo peguei minhas chaves e celular, e fui pra parte de trás da casa da dona Marie. Ela estava agachada, com algumas sacolas bem pesadas, tentando achar algo...acredito que sua chave. Fui ajudá-la pegando as sacolas, mas negativo.
D. Marie: Querida, por que pegou minhas sacolas? -séria-
Eu: Oh, me desculpe. Só queria ajudá-la. -decepcionada-

D.Marie: Se quer me ajudar, por favor pegue as minhas chaves do chão, deixei cair e não as acho de jeito nenhum.
Eu: Sim... onde caiu? -fui idiota-
D.Marie: Oras, se eu soubesse já teria achado querida.
Eu: É, sim tem razão, pergunta tola a minha. -procurando- É... Dona Marie... hum... ACHEI! -lhe entreguei a chave-
D.Marie: Obrigada querida! Bem, vamos entrando. -entrei- 
Eu: Por que tantas sacolas? Compras?
D.Marie: Querida... -pensou- Você tem que parar com essas perguntas óbvias. 
Eu: Ok... mas, a senhora não respondeu. -sorri-
D.Marie: Ahn... talvez. -desviou o olhar-
Eu: Hey, posso ser meia tolinha, mas sei quando mentem para mim rum. -fiz bico -
D.Marie: -entrando na cozinha- Querida... são apenas coisas. Nada demais. -fui atrás-
Eu: Ok... -me sentei em uma das banquetas- O quê iremos fazer hoje?
D.Marie: Nada. -abaixei a cabeça- Pelo menos não eu, querida estou a fim de descansar hoje, senão se importar é claro. 
Eu: Oh, não, entendo a senhora. Ok... irei pra casa então, devo ter lição pra fazer... -ela me encarou- Fica bem tá? -me levantei, ela me segurou-
D.Marie: Por que não saí hoje? Você sempre faz a mesma coisa, estuda, vem aqui, dorme e come. Nunca vi você com alguma amiga, ou fazendo outra coisa. Mude a rotina, lhe fará bem. -até que era verdade-
Eu: Mas...
D.Marie: Mas nada garota. Pare de ser um pouco intelectual, vá pra casa, escolha a sua melhor roupa e saia, seja feliz. Vá andar pelas ruas de Londres a noite, é tão lindo aqui a noite.
Eu: Ok vou pensar. Tchau Dona Marie... até amanhã!
D.Marie: Até Querida.
Fui pra casa, é... talvez seja bom eu sair um pouco sim, até porque...

Continua...

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